Abstract

Esta apresentação pretende explorar algumas questões relacionadas com o espaço, a estética, a crítica e as dinâmicas culturais e arquitetónicas contemporâneas europeias. Em particular, quais os tipos de estética e de espaços que hoje em dia podemos encontrar que sejam reveladores de formas críticas de arte? De que forma tais estéticas e tais espaços são críticos precisamente pela sua abordagem a nível de reciclagem, inseridos num contexto mais geral de sustentabilidade global, frequentemente associados a outros tipos de movimentos urbanos? Em contrapartida, não serão também essas estéticas, na sua maioria, apenas reciclagens de movimentos críticos e revolucionários que possamos considerar como datados? De forma a poder responder a estas questões, será feita uma análise comparativa entre diversos espaços culturais definidos como “alternativos”. Será dada uma particular importância ao carácter híbrido de muitos destes espaços, nas suas relações com o mercado, a arte e o tipo de público que os procuram, assim como com os atores sociais que deles se ocupam, ou que os criam. Serão dados exemplos em cidades como Lisboa, Berlim, Ljubljana ou Genebra. Ou ainda Paris e Marselha. As tendências e contextos específicos das estratégias culturais e de planeamento urbano serão mencionadas e relacionadas com vertentes teóricas, colocadas a par do contexto global contemporâneo, a nível da crescente importância da imagem, do espetáculo e de uma tendência generalizada no sentido de uma busca de alternativas face ao sistema dominante.

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